“À medida que se desacredita das limitações e atenta-se mais para as possibilidades

 e a capacidade de fazer acontecer, a vida se torna mais produtiva”.

A consciência é descrita por Sigmound Scholo Freud como a percepção do exterior, sentimentos e dos processos pré-conscientes. Segundo ele é no consciente que estão as informações nos levam a perceber a realidade ou à autoconsciência. A autoconsciência, é o que nos faz compreender e nos tornar cientes de algo ou do que está à nossa volta, já o autoconhecimento funciona como uma consciência reflexiva que antecede à reflexão. Ao meu ver é assim que nossa compreensão ou entendimento é processado e, por meio dessa pré-analise da realidade, são definidas nossas ações, perspectivas e escolhas.

 A consciência é considerada por Sigmund Freud como um iceberg, por exibir aos olhos apenas uma pequena parcela de sua real capacidade intelectual. Esta percepção nos sugere a real necessidade de realizar uma introspectiva com finalidade de desenvolver o autoconhecimento, aumentando aumentando assim, a capacidade cognitiva; contando ainda com uma estimativa nada otimista de que uma pequena parte das pessoas desenvolvem alto conhecimento. Segundo Dale Carnegie, mesmo em linhas técnicas de profissionalismo 15% do sucesso é devido ao conhecimento técnico e 85%  devido às habilidades adquiridas. Nenhum conhecimento é indispensável ao se tratar do aperfeiçoamento da capacidade cognitiva que é abrangente à diversas áreas do desenvolvimento pessoal e desafio da capacidade e inteligência individual, tornando-nos pessoas de conhecimento múltiplo e fazendo com que tenhamos melhorias no desenvolvimento pessoal, tornando-nos agentes da própria ação de maneira diferente daquilo que é convencional. A questão sugere apenas a escolha como iremos aplicar esse conhecimento.

Certa vez recebi uma provocação quanto a minha perspectiva de vida para os próximos dez anos que ainda estavam por vir. Isto se deu em meados  de dezembro de dois mil e dois e naquele instante, respondi sem analisar que certamente estaria vivendo em conformidade os objetivos desejados e além das minhas possibilidades daquele momento. Mas com o passar dos anos fui pensado menos ou quase nada a respeito e acabei por não tomar qualquer iniciativa quanto àquilo o que esperava.  De acordo com as minhas concepções, isso acontece por deixarmos de nos preocupar mais consigo mesmo para pensar no outro, despendendo menos tempo em de meditar a respeito dos objetivos que desejamos alcançar para nos mantermos focados nas limitações de tal maneira, que tantas vezes nos propomos apenas às preocupações quanto as circunstâncias que nos permitem esquecer de viver aquilo que realmente deveríamos estarmos capacitados.

Dessa forma a introspecção é capaz de nos levar a conhecer mais de si e dedicarmos tempo à tarefas que nos permitam elevar nosso conhecimento e percepção cognitiva. Disse Sigmund Freud dizia: “Olhe para dentro, para suas profundezas, aprenda primeiro a se conhece”. Mediante essa afirmativa, é necessário propôr o pensamento quanto ao autoconhecimento que é de suma importância para para o desenvolvimento cognitivo.

Assim a ideia exposta nesta analogia, é aperfeiçoar a mente por meio de análises, reflexão e metodologias quando às emoções, a fim de reorganiza-las de uma maneira produtiva e positiva através da sincronia intelectual, gerando uma realidade emocionalmente mais saudável, sem que sejamos submetidos a conflitos existenciais e limitações impostas pelo medo e pelas circunstâncias. Este é o ciclo o qual nosso cérebro está adaptado que é justamente a função de seguir um instinto de auto-sobrevivência.  Causa que em devida ocasião de raciocínio, venha nos levar ao menor desgaste de energias, reconhecendo informações baseadas em experiências passadas num processo organizacional como manifesto de sentimentos, algo involuntário e imperceptível aos olhar de quem não se atenta para as memórias ocultadas pelo tempo.

Esta análise nos propõe a afirmativa de que nossas emoções estão interligadas à situações antes experienciadas, manifestando-se no presente devido à sua semelhança. Seguindo esse contexto, é possível afirmar positivamente a possibilidade de que através da autoanálise, concentração, determinação e a metodologia apropriada seja possível organizar um meio pelo qual aconteça a interatividade entre os eventos gerando mudanças no comportamento. Torna-se provável então uma alteração nas emoções, associando e desassociado-as de maneira a realizar a reprogramação de pensamentos, atitudes e comportamento pessoal disponibilizando mais eficácia no desenvolvimento cognitivo..

 Arquivo: Anderson Rodrigues- 04/11/2021- Conselheiro Lafaiete -MG